...pra atualizar esse blog e muito, mas muito, muito mais pra assistir esse filme.
E, meu deus, que vergonha! Como é que eu pude ter chegado até aqui sem esse na lista?!
'Matou a família e foi ao cinema' foi dirigido por Júlio Bressane em 1969 e junto com 'O bandido da Luz Vermelha', do Rogério Sganzerla, marca o nascimento do cinema marginal.
Ok. Mais que isso há nos livros e em toda a internet...
Por nunca ter visto esse filme até hoje perdi, para pelo menos algumas dezenas de aulas, um exemplo magistral de composição e enquadramento, montagem paralela, narrativa não linear, intertextualidade e metalinguagem. Isso, no mínimo. Além disso, faz tempo que eu já podia ter respeitado a Renata Sorrah como atriz.
Eu podia falar muito mais, mas já tem outro post atrasado então fico prometendo a parte dois.
Por enquanto fica o registro do meu êxtase eisensteineano com 'Matou a família e foi ao cinema' e minha reverência eterna à Julio Bressane por esta obra-prima.
3 comentários:
Ateh que enfim apareceu... demora da bixiga! Baixei o filme depois que vc falou na sala e ateh agora não assisti, vou aproveitar e ver se assisto amanhã. Espero a parte II. Abraços se assim desejar...
Achei o livro. Falta uma pronta entrega. hehehehehe. Já está reservado pra você. MARGINÁLIA 70; Beijos.
Acabei de assistir ao filme,loucura total, mas muito boa a fotografia, os enquadramentos e a montagem, acho que já estou começando a compreender qual é a do cinema marginal, rsrsr. Bjo
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