sábado, 21 de março de 2009

NPDOV CONVIDA

Cursos:
Uma Introdução à Análise fílmica e O Surto Experimental Super-8 no Brasil
Com Prof.Dr. Rubens Machado Jr. (ECA/USP)
Início: próxima segunda feira, 23/03
Das 19h às 22h

Livre-Docente em Teoria e História do Cinema no Departamento de Cinema, Rádio e Televisão da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, o professor Rubens Machado Jr possui graduação em arquitetura e urbanismo pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, Mestrado e doutorado em Cinema pela ECA/USP. Atualmente é pesquisador do Centro de Estudos da Metrópole - CEBRAP e professor titular da ECA. Rubens foi curador da mostra Marginalia 70 do Itaú Cultural que rodou o Brasil exibindo uma seleção do que houve de melhor no movimento superoitista daquela década no país.

Os cursos acontecem no período da noite, das 19h às 22h, e tem duração de uma semana (20 horas) cada um, começando com o de Introdução à Análise fílmica já nesta segunda feira, dia 23/03.
Ambos os cursos são gratuitos e não há pré-requisitos para se inscrever.

As inscrições ficam abertas até segunda-feira, 23, 18h.
Daremos certificado para os dois cursos separadamente.

O Núcleo de Produção Digital Orlando Vieira fica na r.Lagarto, n.2161, São José. Tel: 3211 1505.

*NÃO ACEITAREMOS INSCRIÇÕES POR EMAIL. SOMENTE NA SECRETARIA DO CURSO.
HÁ 30 VAGAS PARA CADA UM DOS CURSOS.
ABRIREMOS LISTA DE ESPERA. DUAS FALTAS CONSECUTIVAS SERÃO CONSIDERADAS COMO DESISTENCIA E CHAMAREMOS O PRÓXIMO DA LISTA.

domingo, 15 de março de 2009

Cinema bom e de graça - Parte II


Mostra temática deste mês no NPDOV homenageia o cinema marginal de Rogério Sganzerla


Jornalista, crítico de cinema, autor do livro ‘Por um cinema sem limite’, o catarinense Rogério Sganzerla tornou-se cineasta aderindo imediatamente à estética da boca do lixo no fim dos anos sessenta, chamando a atenção ao dirigir o polêmico ‘O bandido da luz vermelha’.

Em plena época do movimento do Cinema Novo no Brasil, Sganzerla é um dos que encabeçam o movimento do Cinema Marginal em busca de pura subversão.
Este mês, a mostra temática do Núcleo de Produção Digital Orlando Vieira homenageia este que foi ‘um intelectual entre os marginais’, com três de suas produções mais emblemáticas.
Além dO bandido, a chanchada psicodélica de Copacabana Mon’Amour, e a crítica surreal de A mulher de todos integram nossa mostra que acontece próxima quarta, quinta e sexta, sempre a partir das 18h30.

O Núcleo de Produção Digital Orlando Vieira fica na R. Lagarto, n.2161, São José.
Nossas exibições são gratuitas.
Venham e tragam quantas pessoas quiserem.

Serviço – Mostra Rogério Sganzerla: um intelectual entre os marginais

Dia 18/03 – 18h30 – A mulher de todos (fic./1969/ 93’)
Dia 19/03 – 18h30 – Copacabana Mon’Amour ( fic/ 1970/ 85’)
Dia 20/03 – 18h30 – O bandido da luz vermelha (fic./ 1968/ 92’)

domingo, 8 de março de 2009

Who watches the watchmen?

Esse post está atrasadíssimo.

Assisti Watchmen no ultimo sábado numa sessão privilegiada, começando meia noite, quase ninguém na sala, todo mundo caladinho, comportado.

Não podia ter sido melhor. Acordei no outro dia ainda na vibe do filme. Mesmo com tudo que fica de fora, as duas horas e quarenta passam voando e em vários momentos eu literalmente vi a HQ tornada real, quadro a quadro, ali na minha frente.

Me arrepiava toda. É um filme para os fãs, sem dúvida.

Assim que acabou, a primeira constatação que tive foi a de que, de fato, Watchmen nunca foi uma obra superestimada. É um puta argumento, uma obra-prima, e uma pena não ter o nome do gênio-marginal Allan Moore figurando nos créditos do roteiro. Ele merecia. Incrível tudo aquilo sair da cabeça de uma pessoa só.

É muito bom o elenco não contar com nenhuma superestrela hollywoodiana. Os personagens ganham força com isso. Rorscharch e o Comediante estão simplesmente perfeitos como principais representantes da derrocada do modelo de super-heróis como fontes de virtudes inabaláveis -argumento que colocou Watchmen na vanguarda das Graphic Novels do gênero na época.

A trilha sonora é cheia de surpresinhas: Hendrix, Dylan, Leonard Cohen... nada mal mesmo.

A fotografia obedece disciplinadamente a paleta de cores da obra original. Uma coloração sépia predomina, representação de um mundo em crise. A sequencia do exílio de Jon em Marte é não só plasticamente bela como quase verossímil.

O contexto da guerra fria, que na HQ é só pano de fundo, ganha explicações quase didáticas. Compreensível, passado todo esse tempo. Com esse turbilhão de informação que circula do dia para a noite, os anos oitenta já não ficaram logo ali na esquina. Ainda bem.

O ator que faz Rorscharch quase me faz acreditar que tudo aquilo foi real. Definitivamente acertei na tatuagem. ;)

Enfim, acho que o mais importante desta adaptação é que não há desvios dramáticos radicais no roteiro. As supressões de conteúdo me parecem necessárias. Até porque se fosse possível fazer um filme tão intertextual quanto essa HQ talvez ele precisasse durar umas cinco horas. Então eu aceito a estratégia de marketing de incluir os 'Contos do cargueiro negro' nos extras do DVD. Não vejo a hora, aliás.


Mas... me digam vocês aqui uma coisa: quem vigia os vigilantes?
ou será que a pergunta é: quem assiste Watchmen?

domingo, 1 de março de 2009

Campanha 'Devolvam os livros da Má' - Colabore!

Cheguei à conclusão que de má não tenho nada. Sou muito boazinha. E lerdona também. Quando via alguém com aquele olho de cachorro pidão em cima de um livro ou de um filme meu coração se derretia e eu nunca soube dar um não. Costumo (ou costumava?) dizer que conhecimento não pode ter dono, precisa ser compartilhado. Emprestava sem nem memorizar a cara do sujeito, imagina tomar nota do nome da pessoa e do livro.

Lindo, romântico.

Mas recentemente me assustei por ter me dado conta da quantidade de livros e alguns filmes (CDs eu não fui olhar, ai!) que já perdi nesse bom-samaritanismo. Alguns desses livros eu estou precisando muito neste exato momento. Comecei a campanha por msn, aí lembrei de uns que estavam com uma amiga e fui lá buscar toda feliz achando que os outros estariam com ela também. Nada.

Então resolvi trazer a campanha pra cá pra ver se surte algum efeito. Dessa vez vou pegar mais leve pra não assustar. Então ó:

Se algum desses livros listados abaixo estiver com você e for meu, por favor não fique constrangido em me devolver. Não precisa inventar nenhuma desculpa, nem pedir desculpas. Basta dar sinal de vida. Algo do tipo "Má, está comigo!" e a gente se acerta, ok?
MAS POR FAVOR DEVOLVAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA. (hehehe, ok, brincadeira)

1) PRAXIS DO CINEMA - NOEL BURCH
2) ENSAIO SOBRE A ANÁLISE FÍLMICA - FRANCIS VANOYE, ANNE GOLIOT-LÉTÉ
3) REBECCA - HITCHCOCK (ESSE É O FILME)
4) CINEMA: ARTE E INDUSTRIA - ANATOL ROSENFELD