segunda-feira, 19 de maio de 2008

Once



Assistimos a esse filme completamente por acaso esse fim de semana. (Começa um dvd que tinha um monte de filme e aí o Fabinho diz: Eita, aquele filme do Oscar! Eu, como sempre: Qual?)
Lindamente fotografado, construído sob uma narrativa que escapa com elegância de todos os clichês à espreita, e ainda assim um filme leve, sutil, romântico.
As canções são tema e personagem. Pontuam as histórias individuais dos protagonistas, mas são, acima de tudo, os elementos com maior carga significativa do roteiro.
O fato de ser irlandês ajuda nesse ar de singularidade que o filme tem, revelando o visual de uma Europa ainda pouco explorada pelo cinematografia mundial.
O ator principal tem uma banda com o diretor do filme e é o compositor das belas canções que mesclam um clima folk com um pop pós-moderno, com traços de Coldplay, Radiohead e Belle&Sebastian. Aliás, todo o elenco é de músicos estreando como atores, o que deve explicar a sensação intensa de verdade neste filme onde é a música quem nos diz tudo.
Uma bela surpresa pro meu fim de semana.

7 comentários:

Anderson Ribeiro disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anderson Ribeiro disse...

Putz, tive até um fim de semana de Coldplay e Belle & Sebastian, mas sem essa atmosfera e esse 'apelo' visual de filme. !@#$%¨&*

F3rnando disse...

Benvinda ao mundo maluco dos blogs,mãe. Abraço pro pai e beijo pra filha.

disse...

Obrigada! Sua visita é uma honra!

CHICO FIREMAN disse...

Este filme é uma gracinha porque é muito despretensioso. É tão simples que vc perdoa os clichês. E a trilha é bem bonitinha. Acabei de escrever sobre ele, acredita?

Rafael Jr disse...

Eu adorei!
E tb teve o gosto do acaso, sem expectativas criadas por comentários anteriores...

André disse...

Oi má! Obrigado pelo seu comentário lá no meu blog.
Você viu que eu não gostei muito de "Once", né?! Sei lá, acho que esperava mais, exatamente porque tenho um amigo aqui de João Pessoa que fez um curso com o Glen em abril e me falou bastante dele. Das músicas eu até gostei, mas achei o filme tãããão arrastado. Acho que, no fim das contas, a gripe atrapalhou. Quem sabe reveja qualquer dia.
Ah, sobre o "lado escuro do Portishead", a idéia foi exatamente esta, levar os fãs a procurarem o lado escuro do escuro. Mas também fazer um trocadilho com uma obra-prima chamada "The Dark Side Of The Moon" e todos aqueles conceitos que eu acho que Portishead usa um pouco neste disco.