O dia do jornalista vai acabando e eu fico aqui pensando...
ao mesmo tempo em que, como muitos hoje em dia, vivo me perguntando onde estava com a cabeça quando decidi ser jornalista, vez por outra ainda consigo sentir aquela tão sonhada realização.
Ainda me entristecem a cultura da vaidade do nome e do glamour da imagem daquele "grande formador de opinião". Sou mais afeita ao hábito da humildade, e ele é escasso em nosso meio. Não deve ser à tôa que usamos a palavra "humilde" como eufemismo para uma pessoa que é pobre, de dinheiro mesmo.
Entretando, nessa já não tão nova configuração de mundo, onde a idéia de troca de informação precisa ser substituída pela cultura do relacionamento, do compartilhamento e da generosidade intelectual, algum entusiasmo dentro de mim se reacende.
E é nesses surtos de devaneio que volto a achar que era mesmo besteira minha querer ser médica só porque fiquei viciada em E.R.
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