sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Top 100 - Filmes da década 2000: Parte 2

Partimos então para a Primeira Divisão.
Os 10 primeiros eu manteria exatamente nessa ordem mesmo. Os outros 10 muito provavelmente também.
Do 21 ao 49 já descamba para aquela conveniência que falei no outro post. Comparando os blocos de filmes que deviam subir ou descer mais.
Mas continuo dizendo: não tem NENHUM sequer meia-boca aí embaixo.
Façam bom proveito.


  1. Watchmen – Dir. Zack Snyder
  2. Lost in translation - Dir. Sofia Coppola
  3. Brilho eterno de uma mente sem lembranças - Dir. Michel Gondry
  4. Gran Torino - Dir.Clint Eastwood
  5. Bastardos Inglórios – Dir. Quentin Tarantino
  6. Adaptação - Dir.Spike Jonze
  7. O Cavaleiro das trevas – Dir. Christopher Nolan
  8. Dogville - Dir.Lars Von Trier
  9. X-Men - Dir. Bryan Singer
  10. Quero ser John Malkovich - Dir. Spike Jonze
  11. Senhor dos anéis 1 - Dir. Peter Jackson
  12. Gangues de Nova York - Dir. Martin Scorcese
  13. Alta Fidelidade – Dir. Stephen Frears
  14. Mullholand Drive – Dir. David Lynch
  15. Dançando no escuro - Dir.Lars Von Trier
  16. Madame Satã – Dir. Karim Ainouz
  17. Onde os fracos não tem vez – Ethan e Joel Coen
  18. Shine a light - Dir. Martin Scorcese
  19. A música mais triste do mundo – Dir. Guy Maddin
  20. A má educação – Dir. Pedro Almodóvar
  21. Brand upon the brain - Dir. Guy Maddin
  22. Maria Antonieta - Dir. Sofia Coppola
  23. Quase Famosos – Dir. Cameron Crowe
  24. O segredo de Brokeback Mountain – Dir. Ang Lee
  25. Traffic – Dir. Steven Soderbergh
  26. Anti herói Americano – Dir. Shari Springer e Robert Pulcini
  27. O cheiro do ralo – Dir. Heitor Dhalia
  28. O labirinto do Fauno – Dir Guillermo Del Toro
  29. Kill Bill Vol.1 – Dir. Quentin Tarantino
  30. Os infiltrados - Dir. Martin Scorcese
  31. Volver - Dir. Pedro Almodóvar
  32. Synedoch New York - Dir. Charlie Kaufman
  33. Match-Point – Dir. Woody Allen
  34. Entre quatro paredes – Dir. Todd Field
  35. Edifício Master – Dir.Eduardo Coutinho
  36. Cidade de Deus – Dir. Fernando Meirelles
  37. O invasor – Dir.Beto Brant
  38. 24 hour party people – Dir. Michael Winterbottom
  39. Hulk – Dir. Ang Lee
  40. Once – Dir. John Carney
  41. Elephant – Dir. Gus Van Sant
  42. Tiros em Columbine – Dir. Michael Moore
  43. Jogo de cena – Dir. Eduardo Coutinho
  44. E sua mãe também – Dir. Alfonso Cuarón
  45. Melinda e melinda - Dir. Woody Allen
  46. Moulin Rouge – Dir. Baz Luhman
  47. Os Incríveis – Dir. Brad Bird
  48. Sin City – Dir. Frank Miller e Robert Rodriguez
  49. A noiva cadáver - Dir. Tim Burton

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Top 100 - Filmes da década 2000: Parte 1

Há mais ou menos um mês, um amigo me desafiou a fazer um top 100 dos melhores filmes lançados de 2000 até 2010.
Aceitei o desafio, mesmo achando que não ia conseguir.
O mais difícil foi pôr em ordem de preferencia. Confesso que alguns foram saindo da memória direto pra lista. Especialmente esses ultimos cinquenta.
O que fiz depois foi ir trocando de lugar fazendo comparações mais próximas entre um aqui e outro ali.
No final, achei gratificante perceber que nos últimos dez anos vi ao menos 100 filmes realmente bons.
Pode apostar: ruim aí não tem nenhum.
Comecemos pela " segunda divisão", digamos assim.


  1. Dirigindo no escuro – Dir. Woody Allen
  2. Procurando Nemo – Dir. Andrew Stanton e Lee Unkrich
  3. Boa noite e boa sorte – Dir. George Clooney
  4. Vicky Cristina Barcelona – Dir. Woody Allen
  5. Hedwig – Rock, Amor e traição, Dir. John Cameron Mitchell
  6. Sobre café e cigarros – Dir. Jim Jarmusch
  7. Homem-Aranha – Dir. Sam Raimi
  8. Atividade Paranormal – Dir. Oren Peli
  9. Os outros – Dir. Alejandro Amenábar
  10. Shrek – Dir. Andrew Adamson e Vicky Jenson
  11. Adeus Lênin – Dir. Wolfgang Becker
  12. Os sonhadores – Dir. Bernardo Bertolucci
  13. Réquiem para um sonho – Dir. Darren Aronofsky
  14. Monstros S.A. – Dir. Pete Docter
  15. Sideways – Dir. Alexander Payne
  16. Borat – Dir. Larry Charles
  17. Ônibus 174 – Dir. José Padilha
  18. Lavoura Arcaica – Dir. Luiz Fernando Carvalho
  19. Loki – Dir. Paulo Henrique Fontenelli
  20. The 25th Hour – Dir. Spike Lee
  21. Amnésia – Dir. Christopher Nolan
  22. Minha vida sem mim – Dir. Isabel Coixet
  23. O escorpiao de Jade – Dir. Woody Allen
  24. O tigre e o dragão – Dir. Ang Lee
  25. As bicicletas de belleville – Dir. Sylvain Chomet
  26. Snatch, Porcos e Diamantes – Guy Ritchie
  27. Valsa com Bashir – Dir. Ari Folman
  28. Billy Elliot – Dir. Stephen Daldry
  29. Bicho de sete cabeças – Dir. Laís Bodanzky
  30. Farenheit 9/11 – Dir. Michael Moore
  31. No direction home – Dir. Martin Scorcese
  32. Amarelo Manga – Dir. Claudio Assis
  33. Waking Life – Dir. Richard Linklater
  34. Controle – A história de Ian Curtis
  35. Johnny e June – Dir. James Mangold
  36. Sicko – Dir. Michael Moore
  37. Into the wild – Dir. Sean Pean
  38. A fuga das galinhas – Dir. Peter Lord e Nick Park
  39. O plano perfeito – Dir. Spike Lee
  40. Cinema Aspirinas e Urubus – Marcelo Gomes
  41. Manderlay – Dir. Lars Von Trier
  42. Meu nome não é Johnny – Dir. Mauro Lima
  43. O sonho de Cassandra - Dir. Woody Allen
  44. Ensaio sobre a cegueira – Dir. Fernando Meirelles
  45. Scoop - Dir. Woody Allen
  46. Hellboy – Guillermo Del Toro
  47. Animatrix – (vários)
  48. Do Inferno – Dir. Albert e Allen Hughes
  49. Eu, Tu, Eles – Dir. Andrucha Waddington
  50. Concorrência desleal – Dir. Ettore Scola
  51. O ilusionista – Dir. Neil Burger

domingo, 31 de janeiro de 2010

Politizei

Vivo um momento interessante na minha vida intelectual. Não sei se foi a maturidade ou a necessidade que me fizeram isso, mas o fato é que me considero pela primeira vez na vida uma pessoa politizada.

A novidade, na verdade, é que me sinto à vontade com isso. Quem me conhece bem vai se surpreender com essas palavras. Emerge naturalmente de mim uma convicção de que sou uma pessoa melhor na medida em que compreendo mais o papel da política neste mundo.

Ok, vá, eu já meio que sabia disso. Mas nunca despertou meu interesse. E não era só preguiça... tá, era um pouco. Eu sempre pensava que ao invés de perder tempo com política eu devia saber e apreciar mais a arte. Tem tanta coisa pra gente saber né?

Mas, enfim. Para além da preguiça, teve sempre a ausência absoluta de estímulo. Cresci numa família que me ensinou a votar nulo e que mudava o canal da TV se o assunto fosse política ou futebol. E, claro, eu adorava isso. Achava, de um certo modo, transgressor. :)

Mas agora, que me aparece como um exercício necessário e oportuno, e que vivemos tempos de uma virada histórica no entendimento do papel da boa política no futuro dos seres, confesso que me sinto empolgada.

Não vou me candidatar a nada. Calma. Nem sinto necessidade de filiação partidária. Mas gosto de exercitar minha didática na argumentação em torno do que "só não vê quem não quer". Adoro desvendar interesses partidários em torno de declarações incendiárias.

Já sei que a gente não muda o mundo com essa empolgação.

Mas, só por me interessar, já me sinto fazendo a diferença.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

pra mudar o clima - vamo lá né?



Sobre a tristeza do bairrismo

Até hoje me intriga porque as pessoas ficam tão ofendidas quando alguém de fora fala qualquer coisa negativa sobre sua cidade. Não raro, estas mesmas pessoas se agrupam pra elencar tudo de ruim que pode existir ali. Entre si, nestes momentos, elas riem, concordam, narram histórias e se contrariam com a mediocridade humana. Mas o passaporte pra esse privilégio é ter nascido neste lugar.

Que sentimento tão mesquinho é esse do bairrismo? E por que que um comentário generalizante é entendido de forma tão pessoal?

Moro há 10 anos em Aracaju, amo essa cidade. Tenho uma coleção pessoal de histórias maravilhosas que tenho vivido aqui. Mas isso não me faz achar que só posso, ou só devo, encontrar coisas positivas nos lugares e nas pessoas daqui.

Sou alagoana, também amo minha terra, mas não vejo porque me ofender de forma pessoal quando alguém emite qualquer opinião negativa sobre Alagoas e alagoanos. Acho natural que as pessoas tenhas experiências distintas sobre os lugares. Desde que a ofensa não seja dirigida a mim, tento compreender.

Penso que, como em qualquer outro lugar do mundo, Aracaju e seu povo tem suas peculiaridades, seus encantos e também, porque não, seus defeitos. E como me sinto quase daqui penso que posso estar a vontade pra falar.

Afinal, é SÓ a minha OPINIÃO. NADA MAIS. Certo?

Não. Errado.

Triste e desapontada, calo-me.


PS: AH, E POR FAVOR, NÃO PUBLIQUEM MEUS TEXTOS SEM MINHA AUTORIZAÇÃO. GRATA.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Que diferença uma pessoa faz?

"you may be right, it's all a waste of time
I guess it's just a chance I'm prepared to take
a danger I'm prepared to face
cut to the chase
What kind of difference can one person make?
cut to the chase"


Sempre me lembro dessa música toda vez que sou acometida de um desses surtos de raiva, ódio e rancor por alguém...

Como é possível a simples existência de um ser humano fazer tanto mal a outra pessoa?

Sou eu ou é o mundo?

Só sei que às vezes tudo parece tão errado que dá angustia de viver.

Me lembro das rosnadas que o personagem de Clint Eastwood dá em Gran Torino (filmaço, a propósito) e tenho vontade de fazer o mesmo.

Quero arte. Alta. Fina.
Uma dose por favor. Dupla e cowboy.


Também quero eu ser alta e fina, pode ser?

Garçon!




sábado, 31 de outubro de 2009

...



I was dreaming of the past.
And my heart was beating fast,
I began to lose control,
I began to lose control,

I didn't mean to hurt you,
I'm sorry that I made you cry,
I didn't want to hurt you,
I'm just a jealous guy,

I was feeling insecure,
You might not love me any more,

I was shivering inside,
I was shivering inside,

I was trying to catch your eyes,
Thought that you were trying to hide,
I was swallowing my pain,
I was swallowing my pain.